segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Religião do Egito Antigo

Introdução 


A religião no Egito Antigo era marcada por várias crenças, mitos e simbolismos. A prática religiosa era muito valorizada na sociedade egípcia, sendo que os rituais e cerimônias ocorriam em diversas cidades. A religião egípcia teve grande influência em várias áreas da sociedade.

Características da religião egípcia

Os egípcios eram politeístas (acreditavam em vários deuses). De acordo com este povo, os deuses possuíam poderes específicos e atuavam na vida das pessoas. Havia também deuses que possuíam o corpo formado por parte humana e parte de animal sagrado. Anúbis, por exemplo, deus da morte, era representado com cabeça de chacal num corpo de ser humano.

Os egípcios antigos faziam rituais e oferendas aos deuses. Era uma forma de conseguirem agradar aos deuses, conseguindo ajuda em suas vidas.


No Egito Antigo existiam diversos templos, que eram construídos em homenagem aos deuses. Cada cidade possuía um deus protetor.


Outra característica importante da religião egípcia era a crença na vida após a morte. De acordo com esta crença, o morto era julgado no Tribunal de Osíris. O coração era pesado e, de acordo com o que havia feito em vida, receberia um julgamento. Para os bons havia uma espécie de paraíso, para os negativos, Ammut devoraria o coração.

Pirâmides egípcias

Pirâmides do Egito são estruturas antigas de alvenaria situadas em forma de pirâmide construídas pela civilização do Egito Antigo.
Até novembro de 2008, existiam fontes citando entre 118 e 138 pirâmides egípcias identificadas.[1] [2] A maioria delas foi construída como túmulos para os faraós e seus consortes durante os períodos do Antigo e do Médio Império.[3] [4]
As primeiras pirâmides egípcias conhecidas são encontradas em Saqqara, ao noroeste de Mênfis. A primeira delas foi a pirâmide de Djoser (feita entre 2630 aC-2611 aC), que foi construída durante a III dinastia egípcia. Esta pirâmide e o seu complexo circundante foram projetados pelo arquiteto Imhotep e são geralmente considerados as mais antigas estruturas monumentais do mundo construídas de alvenaria vestida.[5]
As pirâmides egípcias mais famosas são aquelas encontradas na Necrópole de Gizé, nos arredores da cidade do Cairo. Várias das pirâmides de Gizé estão entre as maiores estruturas já construídas.[6] A pirâmide de Quéops, em Gizé, é a maior pirâmide egípcia, cuja altura original chegava a mais de 140 metros de altura. É a única das sete maravilhas do mundo antigo que ainda permanece.

piramide mesopotamia

A pedido do faraó Djoser,o arquiteto Imhotep projetou a primeira pirâmide que foi feita em degraus para guardar o corpo do rei. Imhotep imaginou esta pirâmide como a ascensão do rei rumo ao deus Sol. Enquanto o rei subia os degraus que iam aumentando de altura, o deus Sol ficava cada vez mais próximo do rei em sua partida para o outro mundo. Era como se a alma do rei quando partisse deste mundo, subisse os degraus rumo ao encontro com o deus Sol e chegasse plenamente ao Além. Essa estrutura também foi utilizada para representar o Estado egípcio, onde a classe mais baixa ficava nos primeiros degraus e conforme o poder aquisitivo da pessoa era maior, o degrau a ela identificado era de maior altura.
Neste sentido, o reinado de Djoser marca uma ruptura importante, o início de um período criativo, no qual o Egito emerge da obscuridade dos primórdios da história e entra no período resplandecente das pirâmides do Império Antigo.
O recinto funerário, que mede 540m por 278m, constitui a mais antiga construção monumental do mundo inteiramente erigida em pedra talhada. Edificado com materiais duradouros, é uma imagem perpétua do Egito e da sua sociedade.
Djoser e Imhotep descobriram a pedra talhada como material de construção e criaram a primeira arquitetura monumental, através de construções cuja forma e conteúdo simbólico marcariam a formação do Estado egípcio.

pré historia

Talvez a tarefa mais complexa das ciências humanas, principalmente para a história, arqueologia e antropologia, é definir onde começa o “humano”, isto é, como datar a origem da humanidade? Dentro dos estudos escolares de história há um recurso para ponderar esse impasse, adequando o que pode ser aprendido com aquilo que é pesquisado por especialistas. Trata-se da divisão entre Pré-História e História. A “História”, didaticamente falando, tem seu início com o aparecimento das primeiras civilizações, ou seja, com o surgimento das primeiras cidades, os primeiros sistemas políticos e sistemas de escrita. Já a Pré-História corresponderia ao período anterior às primeiras civilizações, mas que apresenta elementos e aspectos que, de uma forma ou de outra, prepararam o terreno para o advento desta.
Nesse sentido, a Pré-História é uma área do conhecimento partilhada entre várias disciplinas, que, cada uma a seu modo, formam um mosaico de compreensão do passado pré-civilizacional do homem. Além da arqueologia e da antropologia, a biologia (especialmente a Paleontologia) também se insere no conjunto dessas disciplinas. É dela que provém as nomenclaturas que classificam os hominídeos, isto é, os grupos de seres pré-históricos que se assemelhavam ao Homem atual. Os gêneros de hominídeos variaram em alguns seguimentos principais e sua temporalidade também variou de cinco milhões de anos até, aproximadamente, 120 mil anos, como destacaremos abaixo.
Os hominídeos mais antigos são do gênero Ardipithecus e Austrolopithecus. OArdipithecus ramidus, por exemplo, tem sua presença na Terra, confirmada por especialistas, variando entre 5 e 4 milhões de anos. Já a do Australopithecusafarensis varia entre 3,9 e 3 milhões de anos. As feições e modos de comportamento desses hominídeos eram bem menos versáteis que do gêneroHomo que viria depois. A atuação do Homo habilis, por exemplo, variou entre 2,4 a 1,5 milhões de anos. A do Homem erectus, entre 1,8 milhão a 300 mil de anos. Já a do sucessor desse último, Homo neanderthalensis, variou entre 230 e 30 mil anos. O Homo sapiens, que constitui o ser humano tal como o conhecemos hoje, apareceu, provavelmente, há cerca de 120 mil anos, como uma variação doHomo neanderthalensis.
De forma geral, esses grupos de hominídeos são classificados como caçadores e coletores, isto é, não possuíam fixidez de território. Eram, basicamente, praticantes do nomadismo. A arqueologia e a história costumam, por meio de sistemas de datação, como o do Carbono 14 e da termoluminescência, dividir a ação desses hominídeos nas seguintes fases: o Paleolítico, ou Idade da Pedra Lascada, e o Neolítico, ou Idade da Pedra Polida. Essas divisões ocorrem também por meio do grau de domínio da tecnologia rústica. O uso de artefatos como pedra, madeira, pedaços de ossos e cerâmica é determinante para tal classificação.
A última fase da Pré-História seria a Idade dos Metais, que corresponde ao período em que o homem passou a ter um pleno domínio do fogo e começou a fazer a fusão de metais, obtendo o bronze, por exemplo. Esse período data de 6 a 5 mil anos atrás e coincide com o aparecimento das primeiras civilizações.
Outro ponto a destacar-se com relação à Pré-História e aos documentos estudados por especialistas dessa área é a Arte Rupestre (ver imagem no topo da página), que comporta os primeiros símbolos e registros da ação do Homem, possuindo assim um valor inestimável.

pré história brasileira

Dentro dos estudos arqueológicos desenvolvidos na América, o Brasilconcede uma significativa contribuição proveniente de seus diversos sítios arqueológicos. Entre os estados que apresentam antigos vestígios da presença humana podemos destacar primeiramente os estados do Piauí,Minas Gerais e as regiões litorâneas do Centro-sul do país.
Em São Raimundo Nonato (PI), um grupo de arqueólogos liderados por Niède Guidon notificou a presença de facas, machados e fogueiras com cerca de 48 mil anos de existência. Entre as principais conclusões desses estudos, destaca-se a presença de comunidades coletivas que caçavam e utilizavam o fogo para protegerem-se e alimentarem-se.
Na região de Lagoa Santa (MG) é o local onde está registrado uma das mais notórias descobertas da arqueologia nacional. Foi ali que se achou o mais antigo fóssil das Américas. Trata-se do crânio feminino que existiu há cerca de 11.500 anos. Pesquisas desenvolvidas a partir desse fóssil (apelidado de Luzia) abriram portas para novas teorias sobre o processo de ocupação do continente. Os traços negróides de Luzia levantam a suspeita de uma onda migratória da Oceania, responsável pela ocupação do nosso continente.
Próxima das regiões de rio e no litoral do Brasil existe outro conjunto de vestígios pré-históricos. Nestes lugares, montes de conchas e esqueletos de peixe conferem a existência de comunidades inteiras que sobreviviam da pesca. Também conhecidos como povos sambaquis, essas populações foram usualmente detectadas no Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo. No ano de 2001, o mais antigo sambaqui brasileiro foi encontrado em Vale do Ribeira (SP).
Nas regiões do interior do Brasil também são encontrados riquíssimos sítios arqueológicos. Os chamados “cemitérios dos índios” são, na verdade, vestígios de antigas civilizações do território brasileiro. Ali encontramos grandes aldeias que realizavam sofisticados rituais funerários. Datados com cerca de mil anos, esses povos possuíam uma cultura bastante diferente da dos sambaquis.
Ainda na região amazônica, temos relato sobre um outro conjunto de povos pré-históricos. Designados como integrantes da civilização marajoara, esses povos deixaram interessantes vestígios materiais. Dotados de uma arte ceramista ricamente detalhada, os marajoaras faz parte dos mais complexos grupos humanos que viveram em terras brasileiras.
Com o passar dos anos, as civilizações ameríndias foram desenvolvendo-se em território nacional. Espalhados em diferentes tribos, os índios brasileiros integraram uma parte mais recente da História das populações nativas do Brasil. A partir do século XV, a chegada dos europeus transformou radicalmente a situação dos índios. A intolerância religiosa e cultural, a violência e as epidemias foram responsáveis pela dizimação dos povos indígenas no país.

pré história período paleolítico

Período Paleolítico é a era histórica mais extensa da humanidade: abrange por volta de 3 milhões de anos atrás até cerca de 10.000 a.C. . Foi nesse período que os grupos humanos começaram a utilizar utensílios de chifres de animais ou de rochas para desenvolverem a caça e se protegerem de outros grupos nômades, formando objetos pontudos - ou lascas - que deu margem para que essa era também ficasse conhecida como Idade da Pedra Lascada.
Ilustração: Esteban De Armas / Shutterstock.com
Ilustração: Esteban De Armas / Shutterstock.com
Grande parte dos restos mortais desse período foram encontrados na Europa - especialmente França e Espanha -, por volta de todo o continente africano, na Índia e na China. A baixa temperatura da época fazia das cavernas o lar dos hominídeos que viveram durante o período, tais como oAustralopithecusHomo Habilis,Homo Erectus e Homo Sapiens.
Por compreender um vasto período das primeiras atividades humanas, os historiadores e arqueólogos subdividem o Período Paleolítico em inferior e superior.

formaçao social de atenas

A cidade-Estado de Atenas localizava-se na península Ática, uma região povoada por povos indo-européus, principalmente por volta do século X a.C. Tornou-se a mais conhecida das cidades Estado.
Como ocorreu com as demais cidades gregas, Atenas no início era monárquia e rapidamente se tornou aristocrática.
A concentração do poder nas mãos da aristocracis e o alto grau de exploração dos csmponeses levaram as tensãoes sociais a um ponto crítico. por uma lado, oscomponeses não tinham terras para produzir, pois elas estavam concentradas nas mãoes da aristocracia. por outro, os que produziam sofriam concorrência das regiões colonizadas. E, por fim, a escravidão por dívidas, que se expandia de forma crescente, oprimia a maioria da população grega.
As Reformas Sociais
Diante dessas dificuldades, os camponeses começaram a lutar pelo fim da escravidão por dívidas e por melhor distribuição de terras. a aristocracia viu-se obrigada a realizar algumas reformas para abrandar a expansão sobre os camponeses. dois importantes legisladores tiveram essa função: Drácon e Sólon.Drácon (o primeiro reformador) registrou por escrito as leis que até então valiam pela tradição oral. esse fato foi importante porque retirou o poder de justiça das mãos dos eupátridas, transferindo-o para o Estado; as leis, pelo menos teoricamente, passaram a ser reconhecidas por todos por meio de um código de leis escrito. tratava-se de leis muito duras e severas, que puniam com a morte várias infrações (por isso, até hoje dizemos que uma lei extremamente severa é draconiana).
O legislador seguinte, Sólon, estabeleceu algumas reformas em 594 a. C.: terminou com a escravidão por dívidas; devolveu as terras perdidas por dívidas aos hektemoroi; limitou a expansão da propriedade; e fez uma divisão censitária (baseada na renda do indivíduo) da sociedade.
A sociedade ateniense ficou dividida em quatro camadas, estratificadas de acordo com a renda anual individual baseada em medidas de trigo, azeite ou vinho: camada das 500 medidas, a dos cavaleiros; camadas das 500 medidas, a dos cavaleiros; camadas das 300 medidas, a dos cavaleiros; camadas das 200 medidas, ou a dos zeugitas; e abaixo de 200 medidas, a camada dos thetas, camponeses, artesãos e pequenos comerciantes. nessas divisões estavam todos os cidadãos, isto é, os que tinham direito a participação política. fora dessa estratificação, sem direitos políticos, encontravam-se os estrangeiros (metecos) e os escravos.
Apesar de as reformas de Sólon representarem os primeiros passos para o estabelecimento da democracia ateniense, não solucionaram os conglitos sociais.Em 560 a. C., Pisístrado tomou o poder, apoiado pelos pequenos proprietários, dando início ao período das tiranias. Pisístrado aprofundou as reformas, limitando a propriedade dos eupátridas e distribuindo melhor as terras férteis entre os componeses. além disso, institui uma espécie de crédito agrícola para os componeses.
Ânfora ateniense: representação da colheita da oliva.
Com sua morte em 527 a.C., seu filhos Hípias e Hiparco assumiram o poder e continuaram sua política. hiparco foi assassinado em 524 a.C e Hípias foi deposto pelos eupártriadas em 510 a.C., com a coloboração de Esparta.
Clístenes e a Democracia Ateniense
Com o fim do período das tiranias assumiu o poder Clístenes, em 509 a. C Seu governo baseou-se nos princípios da igualdade política dos cidadãos do governo. Concretamente, ele dividiu a sociedade atenniense em dez tribos, subdivididas em unidades político-administrativas menores, denominadas demo (surge daí a palavra democracia, que significa ”poder das demos”).
Clístenes fortaleceu a eclésia (assembléia popular), retirando o poder das mãos da aristocracia. além disso, instituiu uma pena para punir os cidadãos que ameaçassem no degredo e na cassação dos direitos políticos por dez anos.
Por meio de suas reformas, a sociedade ateniense ficou dividida da seguinte maneira: os cidadãoes (ou seja, os que haviam nascido em Atenas e eram filhos de atenienses) ricos ou pobres com direitos políticos iguais sem metecos, comerciantes estrangeiros sem direitos políticos; e os escravos, comprados ou conquistados, sem direito algum. alem dos metecos e escravos, as mulheres também não tinham direito de participar das decisões políticas.